domingo, 17 de setembro de 2017

Mendigar? Só para viajar

Perco a esperança a cada passo teu, a chama da atração começa a perder combustão e eu parto.
Parto para outro lugar bem longe onde as hipóteses de nos cruzarmos ao virar da esquina são escassas. Comigo guardo momentos trancados num baú e levanto a cabeça para viver novos sonhos, ver novos horizontes e descobrir novos amores.
Perco—me pela calçada molhada com o foco na minha felicidade e deixo que a distância apague qualquer marca que me tenhas deixado!
Sou muito simples na verdade, pois de nada serve complicar o que é simples. Sou aquela que dá quando recebe, sou aquela que acredita até provarem o contrário, sou aquela que sofre em silêncio e que ama com o coração!
Podes dizer que estavas perdido, confuso, que tens saudades, que amas que isso não altera nada! Sabes, eu não corro atrás de quem não quer, muito menos mendigo por atenção de quem não a quer dar. Não tenho tempo a perder com essas coisas, pois preciso dele para viajar e apaixonar—me por novos amores.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dá—me a mão e vem

Vem... Dá—me a mão e fecha os olhos, agora deixa que eu te guie.
Podes vir, vem sem medo, como se não houvesse mais para aonde ires.
Podes fazer as malas e tirar o primeiro bilhete de avião, mas não tragas muita bagagem! Melhor não tragas bagagem nenhuma e vem, podes até vir de carro ou a pé, mas vem.
Assim que chegares abraça—me e absorve o meu perfume pois quando te perderes é a ele que tens que seguir por isso cada ser de ti tem que reconhecer o perfume.
Pega na minha mão e decora—a, a forma como se encaixa na tua, a sua textura, o seu tamanho...pois quando os teus olhos não poderem ver será a minha mão que te irá guiar para a luz novamente!
Estás cansado? Apoia—te em mim e não te esqueças da forma como os nossos corpos encaixam—se, pois se nesta jornada fracassares é no meu corpo que encontrarás o suporte.
Olha bem para mim, para os meus olhos, bem fundo do meu ser, consegues ver? Consegues ver a luz da minha alma? Está é  mais importante de tudo, pois será ela que te guiará para casa!
Decoras—te tudo? Não te esqueças de nenhum pormenor! Então dá—me a mão, vamos para Paris ou até Berlin, vamos à Noruega ou até à Bruxelas, vamos mergulhar em Maiorca ou subir os Alpes! Vamos dar a volta ao mundo e ficar em casa!
Não te prometo que a jornada seja fácil, mas enquanto estiveres do meu lado estarei aqui para te apoiar. Por isso diz—me! Tens coragem para me dares a mão e vires comigo?

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Vamos fazer travessuras?

Oiço as doze baladas de um relógio distante, perdidas no silêncio da noite, olho em redor e estou sozinha nesta estreita rua.
Um calafrio percorre o meu corpo e a minha alma grita por liberdade e como por magia umas simples gotas transformam—se numa intensa chuva. Com a música suave nos meus ouvidos começo a dançar no meio da chuva sem me preocupar com o facto de ser vista por alguém, porque hoje apetece—me quebrar as regras, apetece—me ser ainda mais feliz e viver aventuras e há tantas, mas tantas possibilidades para isso!
A minha mente começa a divagar com as possibilidades e eu pergunto—te se tens coragem de acompanhar a minha loucura, se tens coragem de acompanhar a minha liberdade.
Por isso diz—me, vamos dançar à chuva no meio da calçada?
Vamos transformarmo—nos em croquetes na praia e rebolar pelas dunas até ao mar?
Vamos escalar uma montanha só para bebermos uma cerveja diante daquela paisagem absoluta?
Vamos por a mochila as costas e caminhar sem destino dormindo numa tenda?
Hum...Dormir! Vamos provocar—nos até o desejo não poder ser contido?
Vamos deixar o carro quieto e foder em cima do capô debaixo da gélida chuva? Misturando assim o gelo e o fogo?
Numa noite fria e chuvosa como esta, diz—me, tens coragem de pensar no que poderíamos estar a fazer?
Larga tudo e apresenta—te a mim como meu eterno amante isto se tiveres um pingo de coragem e se colocares a timidez de lado, por isso responde—me!
Vamos fazer travessas?

terça-feira, 15 de agosto de 2017

O futuro está nas estrelas

Seguro uma quente chávena de chá por entre as minhas mãos e dirijo—me para a janela contemplando a noite e num gesto firme abro—a onde uma brisa fria beija o meu corpo tirando do caminho o curto tecido de seda tal como um amante!
Observo as estrelas sem grande atenção enquanto bebo o meu chá! Sinto o meu corpo a arrepiar—se de cada vez que uma brisa suave tal como uma gélida pena decide acarinhar o meu corpo iluminado apenas pela lua e das estrelas.
Dou por mim a relembrar o passado e um pequeno sorriso forma—se nos meus lábios! Relembro histórias, olhares, toques e pequenas aventuras que poderiam ter sido mais e mais intensas se fosses mais homem do que és.
Abano a cabeça e o líquido quente aquece a minha alma e eu sei que no fundo continuo com o mesmo desejo!
Observo a lua tal como uma bola de cristal e pergunto—me qual será o meu futuro, para contradizer a minha mente decido que não vale a pena! Devemos seguir em frente sem sabermos a nossa sina, pois só assim podemos viver de verdade.
Está uma noite calma onde as brisas frias brincam com o meu corpo mal coberto e apesar de tudo eu sorrio por não estares aqui, onde eu olho para o futuro com a alma aquecida e o desejo no corpo de viver mil e uma aventuras com quem tem coragem de as viver comigo.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O teu perfume

Já é tarde, demasiado tarde para uma lady estar na rua a estas horas, mas mesmo assim sigo o meu caminho em frente sem nunca olhar para trás. De que vale olhar para trás se tu não estás lá? Abano a cabeça, jurei que te tiraria da minha mente e assim farei.
Jurei que não voltaria a preocupar-me contigo e que não ia pensar em ti! Mas aqui estou eu! E é quando o silêncio me acompanha e a minha mente divagueia por onde ela bem entende, é que eu dou por mim a recordar o brilho do teu olhar, um olhar pequeno mas profundo capaz de levar qualquer um até as profundezas do teu ser e por mais que o negues, esse teu olhar é transparente como a água permitindo assim ver o turbilhão de emoções que te assombram, medo, vontade, receio, desejo...!
Mas não é só o teu olhar, por vezes juro sentir o teu toque no meu corpo, leve mas firme em que quando tocavas na minha pele eu ficava toda arrepiada e para piorar a situação, esse teu maldito perfume! Esse que se entranha no meu ser e percorre todo o meu corpo até a minha alma marcando-a! Como se o teu perfume fosse uma tatuagem que marcava o teu nome na minha alma, pois só de imaginar esse teu doce e madeirado aroma, um ardor percorre o meu corpo, levando-me a querer estar contigo agora, neste exato momento para poder esconder-me nos teu braços e aquecer-me com o teu calor!
Mas eu jurei que te ia apagar da minha alma, tu que estás tão longe a viver os teus sonhos, a viver a tua vida onde eu não pertenço nem fazes questão disso. 
Por mais que eu queira, por mais que eu tente o meu coração faz questão de se lembrar, mas não te preocupes pois eu jurei e eu garanto que se a distância o permitir e esta apaixonada cidade me deixar eu cumprirei a minha jura!

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A solidão aperta e o destino é distante

Sinto-me perdida num mundo de abismos e sombras, onde nada é o que parece e onde nada me pertence.
Dou por mim a perambular sem rumo, apenas a seguir a corrente que nos arrasta a todos. Durante estas viagens pergunto—me qual será o meu propósito nesta vida, qual será o meu destino.
Será que irei ter sucesso na minha vida? Vou encontrar alguém que me ame e que eu ame? Vou ter filhos? Ou acabarei sozinha? Por vezes sinto—me tão sozinha, tão só em que tudo o que eu quero é um abraço bem apertado onde possa afogar as minhas lágrimas, acalmar o meu coração e tranquilizar a minha alma.
Digam—me o que faço aqui? Qual é a minha função e para o quê é necessário tanta dor e sofrimento no mundo? Pois quando eu penso que as coisas não podiam piorar mais, há alguém que adora provar que estou errada!

sábado, 15 de julho de 2017

Não sou uma boneca

Odeio. Odeio quando brincas comigo dessa maneira, sabias que o meu coração não é nenhum brinquedo? Ele sente, sente e muito.
Tanto me ignoras como a seguir  seduzes—me. Tanto me dás a entender que me queres como a seguir é como se eu fosse uma estranha.
Ao mesmo tempo que te refúgias nos meus braços como se depois o calor que te transmito não existisse. Quando fazes de tudo para estar do meu lado como no dia seguinte quase foges de mim, como perdes horas do teu descanso e a seguir inventas desculpas.
Eu não consigo! Para, para por favor! Não sou uma boneca que podes meter de lado quando já não "precisas", não sou um brinquedo que podes usar quando te apetece. Mas principalmente? Não sou uma garota ingênua que se deixa rebaixar desta maneira, não cheguei onde estou para tu, sim TU, possas brincar comigo dessa maneira!
Portanto, queres? Oh meu amor é melhor correres, toma uma decisão, porque o tempo não para e eu não sou uma boneca para ficar parada​ no tempo!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Porque a cidade também sofre

É tarde, mais tarde do que devia e apesar da gélida cidade hoje está uma noite quente onde os meus cabelos loiros brincam com o vento e o meu curto vestido acompanha a brincadeira. Os bares estão cheios e as pessoas divertidas com o copo na mão.
Passo por um casal idoso em que apesar de todo o tempo já juntos continuam apaixonados e de mãos dadas. Dou por mim a sorrir e com o desejo de num futuro distante estar assim. Entro numa estação com o interesse de ir para casa e acabo por sair em Westminster, é tarde mas não quero ir já para casa.
Observo o BigBang e sigo caminho até ao outro lado do rio e num banco de jardim iluminado por um único candeeiro sento—me para contemplar aquele majestoso edifício sendo refletido no Tâmisa. Há noite o BigBang torna-se ainda mais bonito! A paisagem perfeita com uma lua cheia!
Num banco próximo um casal ri baixinho e eu torno o meu olhar unicamente para o Tâmisa, fitando aquele reflexo que eu sei que ti irias adorar e que eu ia adorar observar cada detalhe do teu rosto debaixo desta luz fraca com o brilho nos olhos que só ti sabes ter.
Por vezes dou por mim a sonhar com o nosso reencontro e imagino mil cenários, mas nenhum se realiza, em cada.minuto das nossas vidas uma distância mantêm—se entre nós!
Sofro em silêncio e uma brisa fria aconchega as minhas lágrimas mostrando que a bela Londres também sofre com o nosso amor. Eu acredito e a cidade sabe que no futuro estaremos neste mesmo lugar contemplando a cidade que nos acolhe e nos apaixona!

sábado, 8 de julho de 2017

Olha nos meus olhos e diz—me!

Quando te reencontrar quero que me olhes nos olhos, quero que estejas perfeitamente consciente dos teu atos e quero que olhes bem nos meus olhos e me digas o que te vai na alma.
Não digas que não quem eu mereço, porque se no meio de tantos eu te escolhi é porque eu acredito que és a pessoal ideal para mim.
Quero que olhes no meus olhos e tomes uma decisão, não compliques o é fácil, se queres vem buscar se não queres diz logo. Não uses desculpas para justificar as tuas decisões, eu prometo não te questionar mas quero que tenhas consciência que assim que eu sair por aquela porta esta fechar—se—a...
Não consegues encarar—me, diz—me eu intimido—te? Tens medo? De quê? Eu não quero—te só para dizer que tenho namorado. Acredita eu não quero um namorado, quero um amigo, um suporte, um amante, um palhaço, alguém que me dê na cabeça quando eu faço alguma asneira, alguém que esteja presente. Pois é isso que eu quero ser para ti. Quero que ser tua amiga, tua amante, tua confidente e o teu suporte, quero estar lá para te consolar quando alguma coisa correr mal, quero ajudar—te a levantar quando caires, quero fazer—te um caldo quando ficares doente, quero fazer—te rir quando estiveres triste, quero rir ao teu lado, quero caminhar descalça contigo na praia com as ondas do mar a baterem—nos nos pés, quero construir o meu futuro e ajudar a construir o teu, quero estar presente em todos os momentos da tua vida.
Já sabes o que quero por isso agora olha para os meus olhos que brilham sempre que te vêm...combina o verde do meu olhar com o achocolatado do teu olhar e diz—me! O que queres de mim?0

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Quando o som ecoa e a mente viaja

São 1h da manhã e o som dos meus saltos a baterem nos passeios londrinos ecoam através dos enormes edifícios que me rodeiam. Como é possível? Deve ser pelo facto de ser domingo, ou melhor, segunda feira e de até esta agitada cidade precisar de descansar.
Olho para as montras com o semblante tão luxuoso e até os manequins parecem dormir, embora que quase pudesse jurar que um ou outro ainda estava acordado.
De vez em quando o gélido vento faz-me companhia balançando os meus longos cabelos loiros enquanto eu tento mantê-los longe dos meus olhos. Dou por mim a contemplar a lua e pergunto-m onde estarás! Se estás em casa, confortavelmente na tua cama enorme e solitária, ou se estarás noutra?
Enquanto contemplo a lua pergunto-me se vais cumprir aquela promessa proferida debaixo do céu estrelado em que as horas da noite viraram dia, ou se por acaso ainda te lembras de mim? Do meu perfume, do meu toque ou da minha voz? Pois eu ainda tenho todos esses pormenores guardados na minha mente e o meu coração, oh o meu pobre coração palpita descontroladamente quando como hoje dou por mim a quebrar a distância que nos separa.
Uma lágrima escapa das minhas pequenas esmeraldas e apreço-me por a segurar entre os meus gélidos dedos em que esta acaba por se perder nesta tão sonhadora calçada londrina.
Nesta noite fria onde o vento é a minha companhia, dou por mim abraçada ao meu próprio corpo com a imagem da lua refletida nos meus brilhantes olhos com a saudade de te ter mais uma vez comigo e com a promessa de que esperaria por ti!

terça-feira, 27 de junho de 2017

Se tu soubesses

Olho para trás por entre luz e escuridão, vozes proferem o meu nome como um chamamento e esqueletos que deviam estar enterrados surgem a superfície e caminham na minha direção. Oiço risos e gritos, sinto felicidade e agonia!
Tudo lá atrás refete o meu passado, algumas coisas não me querem deixar avançar em frente, outras incentivam-se a sair do chão do meio deste cruzamento em que me encontro e a continuar o meu trabalho, mas no meio disso tudo há uma sombra, ou melhor um vulto, algo que me é tão familiar mas ao mesmo tempo tão estranho, esse vulto vem aproximando-se de mim e eu hipnotizada não consigo desviar o meu olhar.
A minha respiração está ofegante, cada batida do meu desesperado coração parece que o faz saltar do meu peito. Tudo a meu redor deixa de fazer sentido e começa a ficar distante, desvio o olhar para o chão e sinto-me a afundar no meu próprio corpo, na minha própria mente, lembranças percorrem todo o meu sistema e um choque percorre o meu corpo começando no sítio onde esse vulto me toca! Encaro a forma de frente e esta não parece intimidar-se por mim pelo contrário, segue o seu caminho passando por mim  escolhendo um caminho, este que antes estava no meu passado está agora no meu futuro.
O vulto para de repente virando-se para trás, estende a mão na minha direção e todo o meu ser grita para me levantar e seguir com aquele vulto, olho para trás e parece que o tempo parou, uma brisa passa por mim através do vulto e aquele perfume, oh aquele perfume já tão conhecido, entranh-sea no meu ser e como um choque de energia todo o meu corpo se levanta, olho para trás novamente, oiço aplausos, mas o pior é que oiço desespero, desespero esse que pertence aos esqueletos que já deviam estar enterrados.
Viro costas ao meu passado e faço a minha escolha. Avanço com calma na tua direção e o sorriso ganha forma pelo meio da escuridão e aos poucos tenho-te ao meu lado. Pegas na minha mão e puxas-me para ti, o teu abraço é suave mas vai se intensificando de tal maneira que eu retribuo, afinal tu salvaste-me do meu passado, tal como eu num cruzamento atrás também te puxei para um percurso que eu tinha escolhido.
Se tu soubesses o quanto o teu perfume me tranquiliza, se tu soubesses o quanto a minha alma parece se acalmar quando a tua está por perto. Oh doce agonia, se tu soubesses que eu me perderia por ti para te poder encontrar! Oh se tu soubesses que no meio de tudo tu és a minha escolha!

domingo, 25 de junho de 2017

Oh doce promessa

Sigo cada trilho sem saber ao certo se é o meu ou não, sigo o percurso olhando em frente observando os obstáculos, os meus ouvidos captam vozes a chamarem—me mas o meu cérebro impede que os meus olhos procurem os donos dessas vozes. As minhas pernas movimentam—se fazendo o meu corpo continuar esse percurso longo cujo destino é totalmente desconhecido. Por vezes lá desvio a cabeça e dou por mim a observar aqueles rostos tão conhecidos e tão desconhecidos, não sei o que dizem, ou melhor sei...mas sinceramente não quero saber! Uma sombra ao meu lado...alguém vem atrás de mim, basicamente ao meu lado, não consigo identificar a sua voz nem perceber o que me diz, a curiosidade está a matar—me...quem será? Porquê é que o meu coração palpita tanto e tão rápido? Sinto a sua respiração atrás da minha nuca, não aguento mais, tenho de virar, tenho de ver quem é...gingo ligeiramente o meu corpo mas uns braços rodeiam a minha cintura apertando—me contra um corpo atrás de mim e forçando—me olhar em frente, olhar para uma visão incrível, uma visão que promete um amanhã melhor e nesse momento mais nada importa, apenas aquele abraço e a promessa que não foi proferida!
Todos os dias apaixono-me por coisas diferente, novos aromas, novos sabores, vejo algo novo todos os dias, algumas são de tirar o folgo em que nenhuma máquina fotográfica consegue "congelar" outras simplesmente fazem a minha pele arrepiar-se ficando assim com os cabelos em pé!
Então digam-me companheiros de uma vida, porquê? Porquê é que insitem em ir buscar o passado? Porquê amar quem não está presente? Porquê?

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Meus companheiros de vida

Meu querido coração, por favor tens de te acalmar e meu fiel cérebro para de alimentar o pequeno e palpitante coração!
Todos os dias apaixono-me por coisas diferente, novos aromas, novos sabores, vejo algo novo todos os dias, algumas são de tirar o folgo em que nenhuma máquina fotográfica consegue "congelar" outras simplesmente fazem a minha pele arrepiar-se ficando assim com os cabelos em pé!
Então digam-me companheiros de uma vida, porquê? Porquê é que insitem em ir buscar o passado? Porquê amar quem não está presente? Porquê?