quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Dá—me a mão e vem

Vem... Dá—me a mão e fecha os olhos, agora deixa que eu te guie.
Podes vir, vem sem medo, como se não houvesse mais para aonde ires.
Podes fazer as malas e tirar o primeiro bilhete de avião, mas não tragas muita bagagem! Melhor não tragas bagagem nenhuma e vem, podes até vir de carro ou a pé, mas vem.
Assim que chegares abraça—me e absorve o meu perfume pois quando te perderes é a ele que tens que seguir por isso cada ser de ti tem que reconhecer o perfume.
Pega na minha mão e decora—a, a forma como se encaixa na tua, a sua textura, o seu tamanho...pois quando os teus olhos não poderem ver será a minha mão que te irá guiar para a luz novamente!
Estás cansado? Apoia—te em mim e não te esqueças da forma como os nossos corpos encaixam—se, pois se nesta jornada fracassares é no meu corpo que encontrarás o suporte.
Olha bem para mim, para os meus olhos, bem fundo do meu ser, consegues ver? Consegues ver a luz da minha alma? Está é  mais importante de tudo, pois será ela que te guiará para casa!
Decoras—te tudo? Não te esqueças de nenhum pormenor! Então dá—me a mão, vamos para Paris ou até Berlin, vamos à Noruega ou até à Bruxelas, vamos mergulhar em Maiorca ou subir os Alpes! Vamos dar a volta ao mundo e ficar em casa!
Não te prometo que a jornada seja fácil, mas enquanto estiveres do meu lado estarei aqui para te apoiar. Por isso diz—me! Tens coragem para me dares a mão e vires comigo?

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